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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sobre tempo e paciência:

No seu tempo certo as coisas vão tomando seu rumo
Quem tiver que ser seu será
Quem tiver que morrer morrerá
Quem tiver que viver viverá.
E aos poucos as coisas se ajeitam, mesmo que demore
Mesmo que você tenha que esperar a última folha cair numa tarde de outono.
Tempo para as feridas cicatrizarem, para os falsos amores passarem.
Paciência é uma virtude que poucos têm
E algo que no momento eu procuro ter.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Sobre corações vazios, mas cheios de esperanças:

Antes você era a única coisa que me importava 
Que me fazia me sentir viva
Assim como uma flor que acaba de desabrochar. 
Mas tudo isso passou e hoje eu já não sinto mais nada 
Nem por você e nem por ninguém 
Talvez nem por mim.
É estranho não sentir nada, mas me dá um certo alívio. 
As vezes um vazio, mas isso se cura aos poucos. 
Cabe em mim todo o amor do mundo 
E tenho o mesmo a oferecer um dia para alguém 
E eu espero que esse alguém não seja você.



Tons de frieza:

Estou destruindo corações como se eu fosse uma lâmina afiada. 
Manchando de sangue tudo o que vê 
Rasgando tudo o que sente. 
Diluindo esperanças ao pó. 
Eu não sei parar e nem sei quando eu vou conseguir 
Mas meu amor eu lhe digo a verdade 
Mesmo parecendo insensível
Não foi intencional. 
Eu vivo em tons de frieza.

Corações vazios:

Andando nesta rua onde há milhares de pessoas 
Milhares corações vazios. 
Procurando alguém que algum dia preencherá o seu vazio 
Hoje em dia parece impossível 
Quem um dia irá preencher meu coração vazio? 
Cansamos de procurar a resposta 
Porque cansamos de nos decepcionar. 
Em meio a essa multidão que caminha por aí sem coração 
Dilacerando corações frágeis sem esboçar qualquer emoção. 
Os que já foram pisados decidiram ficar no chão 
Os que mantém a esperança caminham sem direção. 
Enquanto uns se machucam eu escolhi ficar, 
Ficarei aqui no chão esperando alguém chegar.