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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sanidade:

A cada dia que passa eu vou perdendo a minha sanidade. 
Trancada neste cômodo eu imagino você.
As coisas parecem girar em torno de mim
E memórias vazias tornam a me atormentar.
Como um flash aquela retorna.
Toda noite a minha alma é acorrentada e torturada pelas lembranças
Que ainda vagam à noite em meu quarto.
Eu posso ver, por que você não?
Fico pensando em como me livrar disto,
Mas não acho solução.
Não é só culpa e sim ódio. 
Aquela triste e pobre alma precisa ser curada e libertada. 
Quem sabe assim poderei descansar em baixo de uma cerejeira
E esquecer das vagas lembranças que tornam as minhas noites de tormenta. 


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