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sábado, 11 de maio de 2013

Engula Teu Veneno:

Trevas as sua volta,
Dor, rancor e culpa.
Sofra e morra por amor
Pois é só isto que seu espírito merece.

Rasteja aos pés do desprezo recebido
Como uma cobra que deseja o céu.
Mal sabe ela que será esmagada
E torturada pelas garras da águia que tanto almeja.

Mande o teu veneno para tuas veias.
Beba tu mesmo dele,
Injete-o na sua alma
E sentirás a culpa que tanto me atormenta,

Pare e perceba o teu erro,
Culpe sua própria alma
E apenas isso é i, desejo insano
Que nunca será realizado.

Morte lenta e dolorosa,
Punhos quebrados pela sua incompetência.
Alma despedaçada pelo vazio do coração
E rasque sua garganta com o vidro quebrado.

Morra, sofra e desista.
É o seu fim, é o final contemporâneo
Onde o príncipe termina na sua doce solidão
Criado por ele mesmo.


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